domingo, 25 de julho de 2010

Minha menina, iê!

Eu não quero te perder. Nunca. E é assim que começa o texto.

Eu não quero te perder, porque eu não posso. Você já é uma parte de mim, e eu choro, faço greves, destruo galáxias, se isso te fizer ficar.

Eu amo você desde que eu percebi, lá atrás, que precisava de alguém pra amar. Te amo quando chorei sem ombro e soube que um dia alguém me ampararia. Te amo quando precisei de um abraço e abracei meu ursinho de pelúcia, sabendo que um dia eu encontraria alguém que não mais me soltaria. Te amo desde que descobri o que é amor. E assim, eu te amo no passado.

Eu te amo nos mínimos detalhes. Amo o seu jeito de ficar emburrada e ser grossa comigo. Amo o seu jeito de me abraçar e sorrir pra mim. Amo a sua risada estranha. Amo suas ironias. Amo o jeito como eu te entendo, e sei bem suas expressões, o que elas querem me dizer. Eu amo cada tarde e manhã na nossa casa provisória. Te amo na escola, em período integral. E assim, eu te amo no presente.

Eu te amo, quando penso na companhia ideal pra passar, se não uma vida, grande parte dela, comigo. Eu te amo em qualquer outra cidade. Eu te amo no México, com limón y sal. Eu te amo quando penso em alguém pra simplesmente ir as compras comigo ou me preparar um drink quando eu me aborrecer no trabalho. Te amo comprando meus cigarros quando eu estiver cansada. E assim, te amo no futuro.

Eu te amo bêbada, eu te amo deitada no teu colo, sorrindo pra você e fumando um baseado. Amo suas perninhas curtas. Amo sua voz mansinha e irritante. Te amo irritada comigo, quando eu não dou atenção pro que você fala. Amo seu nome, que parece com mar. Mar-ina. Amo sua gargalhada pós-furto. E assim, eu te amo eternamente.

Por você, vou roubar os anéis de Saturno.

Nenhum comentário:

Postar um comentário