domingo, 27 de fevereiro de 2011

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Gosto de gente que não me rotula de menina estranha de blusa rasgada e rabiscada com letras garrafais vermelhas.

HE ATE MY HEART.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Rain, go away. Pain, go away.

Chuvoso. Assim como o meu estado de espiríto.
Tive três vezes o mesmo pesadelo e acordei chorando, encolhida na cama, morrendo de dor no estômago. 

"Eu tive um sonho ruim e acordei chorando, por isso te liguei".

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Minha menina.

Você não sabe como eu me sinto mais leve por ter mostrado esses textos pra você, mesmo. E mesmo sabendo que eu nunca vou ganhar um texto, eu precisava escrever, mais um. Seu mau humor matinal, sua chatisse e aquele sorriso de desprezo... todos os escudos que você usa pra proteger das maldades do mundo. Por baixo da sua pose de rebelde eu sei que você é tão frágil, ou até mais, que as pessoas. Eu sei que toda a dor que você sente, tudo o que você tem que aguentar, não é fácil. Mas eu estou aqui, e vou fazer o que eu puder pra você se sentir melhor. Eu sei que não é muito, mas é o que eu posso fazer. Eu preciso de você do meu lado minha menina, porque as vezes eu sinto que só você me entende. Baby, não quero que você me decepcione. Acredite, não costumo confiar nas pessoas assim, preciso saber que não vou me machucar, não dessa vez. È dificil, por que eu sei que isso vai acontecer, e mesmo assim eu cometo os mesmos erros repetidamente. Eu não falo isso pra você, mas eu sei que você vai me entender, um dia você vai entender. Por mais que eu queira acreditar que a nossa amizade vai durar pra sempre, eu só posso falar do agora, e sobre agora eu só posso dizer que eu preciso de você, mais do que você imagina. Você acabou virando meu abrigo, minha família, meu porto seguro. Não quero que isso acabe. Desde sempre, as pessoas que eu mais amava desapareceram quando eu mais precisei delas... e eu não quero que você vá embora. Minha menina, saiba que eu sempre vou estar aqui com uma garrafa de tequila e um maço de cigarros, te esperando.

(Por Isabella Bonfitto.. acho que poucas pessoas me descreveriam tão bem ♥)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Bruno!

Um trem bateu num ônibus às 11 horas da noite, num dia frio e escuro. Chato e comum. Num dia frio e escuro de um Setembro totalmente chato e monótono. Belo dia pra se morrer. Tomando café, ou fazendo qualquer outra coisas que gostassem muito. Gosto de café. Gosto de Setembro também, e gosto de trens. E embora você prefira cigarros e casas (sobre café e trens), sei que vota pelo Setembro também.
Enfim, eu só queria te agradecer por tudo, por todo o carinho enorme que você teve comigo até hoje. Obrigada por ter se tornado o melhor amigo do mundo e por levar em conta qualquer coisinha sem importância que me aflija, obrigada por ter me aconselhado nas horas difíceis.. obrigada por ter sido você, pra mim, esse tempo todo. Você me ajudou a moldar um "outro lado" meu, e me ajudou a crescer muito. De verdade. Você é meu melhor amigo, acho que ninguém nunca me acolheu dessa maneira, como se fosse meu irmãozinho. Obrigada por tudo que você é pra mim!

(Juro que por mim, nenhum vento frio vai soprar sobre você, porque você é meu irmãozinho, e eu te amo!)


Minha casa.

Eu saio sempre nas duas últimas, mas já são 4:20 e vocês não estão aqui. Tem um buraco no meu peito porque eu não tenho mais a minha casa. Não tenho ninguém pra abraçar com olhinhos pequenos e um sorriso de loucura, ninguém pra tocar violão, ninguém pra vomitar no banheiro. Eu não tenho mais lugar nenhum, nem uma sala com fumaça.. não tenho mais aonde me esconder da maldade do mundo.

Porque o tempo das amoras acabou.

Bilhete #1

Querida Jane Junkie.
Comprei meia garrafa de vinho essa tarde que me lembrou a cor dos seus olhos e o cheiro do seu perfume. Registrei tudo isso no fundo da minh'alma e fui devastado por um punhal de saudades. Guardei a garrafa pra te esperar. Eu sei que quanto mais velho o vinho, melhor ele fica, mas nós não temos tempo para envelhecer. Te espero de janelas abertas e olhos fechados.

Te carinho.
LeeRay;

PS: O vinil "Burguesia", do Cazuza, nos espera ruidosamente.

(Por Erick de Sousa)